Certos insetos constituem pragas que destroem lavouras ou causam doenças no ser humano. Uma das técnicas de controle é a SIT (do inglês Sterile Insect Technique, técnica de esterilização de insetos). A técnica é usada há cerca de 50 anos para controle de moscas da fruta e moscas tsé-tsé e está atualmente sendo testada no Brasil para controle do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, febre amarela, chikungunya e zika vírus.Nesta técnica, cria-se em laboratório uma grande quantidade de mosquitos, e os machos são irradiados para que se tornem estéreis. No caso do Aedes aegypti, os machos são separados das fêmeas na fase de pupas, uma vez que as pupas fêmeas são maiores que as machos, sendo possível fazer uma filtração.
Depois de alcançarem a fase adulta, os insetos machos são submetidos à radiação γ, que, na dose correta, modifica o esperma do mosquito, tornando-o estéril, sem eliminar a sua capacidade de acasalamento.
Os machos estéreis são soltos na natureza, onde competem com os machos selvagens no acasalamento. As fêmeas só acasalam uma vez na vida; portanto, se acasalar com um macho estéril, uma fêmea selvagem não vai gerar descendentes, e a população de mosquitos será reduzida.
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