Quase 80 anos depois, os níveis de plutônio encontrados na região ainda preocupam cientistas, embora não extrapolem limites de segurança internacionais
Pesquisadores americanos encontraram radioatividade persistente em lagoas dos atóis remotos das Ilhas Marshall, no Oceano Pacífico, onde os Estados Unidos realizaram 66 testes de armas nucleares entre 1940 e 1950. Segundo um estudo do Instituto Oceanográfico de Woods Hole (WHOI, na sigla em inglês), publicado na última semana no periódico Science of the Total Environment, os níveis de césio radioativo e plutônio diminuíram desde a década de 1970, mas esses elementos continuam sendo liberados no oceano a partir de sedimentos que ficam depositados no fundo do mar e nas águas das lagoas.
Os níveis de plutônio encontrados pelos cientistas são 100 vezes maiores nas lagoas do que em partes mais distantes do Oceano Pacífico – para a forma radioativa do césio, o valor é duas vezes maior do que o entorno. De acordo com os padrões internacionais de qualidade de água dos Estados Unidos, os valores não excedem os limites estabelecidos para uma interferência na saúde humana. Ainda assim, os pesquisadores afirmam que o resultado é significativo, considerando que há uma população indígena vivendo no local. Eles haviam sido obrigados a evacuar a região antes dos testes e, décadas depois, foram autorizados a retornar a uma pequena ilha no atol de Enewtak que acreditava-se estar menos impactada pela radiação.
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